MEIO AMBIENTE
Setores
municipais e agrícolas reúnem-se em prol da erradicação da murta
Cornélio Procópio - Norte do Paraná - O Conselho de Sanidade
Agropecuária de Cornélio Procópio (CSA-CP), o Sindicato dos
Produtores Rurais de Cornélio Procópio (Sindirural), a Agência de
Defesa Agropecuária (Adapar), Prefeitura Municipal de Cornélio
Procópio e demais setores agrícolas e ambientais uniram-se em prol
da erradicação da murta da área urbana e rural do município. A
iniciativa de combater a planta foi divulgada no dia 4, durante
coletiva na sede do Sindirural. A murta, popularmente conhecida como
“dama da noite”, é uma árvore de odor atrativo e de intensa
floração e serve como hospedeira da bactéria Huanglongbing (HBL),
que é altamente destrutiva em árvores cítricas. O prefeito
Frederico Alves, sancionou no ano passado a Lei que proíbe qualquer
tipo de comercialização, plantio ou cultivo da planta hospedeira na
cidade.

O passo inicial para a
erradicação da planta em Cornélio, segundo Balarin, é a
conscientização dos munícipes em receber os podadores que,
gradativamente, percorrerão toda a cidade. Esta iniciativa da
Prefeitura está acontecendo em parceria com engenheiros agrônomos,
Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (Seab), Secretaria
Municipal de Agricultura, Emater, Adapar, Sindirural e Conselho de
Sanidade Agropecuária (CSA). O município de Cornélio Procópio é
o único da região que não fez este combate.
Identificação-
A bactéria encontrada na murta é transmitida por um pequeno inseto
que leva a seiva contaminada até as arvores frutíferas. Quando
contaminadas as árvores cítricas ficam com os ramos amarelados,
apresentando sintomas semelhantes à deficiência de minerais. Uma
vez com a doença, a árvore sofre desfolha intensa, queda dos frutos
e seca dos ponteiros. Suas folhas apresentam manchas amarelas e
engrossamento das nervuras que tendem a clarear.

O Sindirural está na linha
de frente nesse combate e, por meio de reuniões, busca unir forças
e conscientizar a população em geral, no sentido de eliminar os pés
já contaminados. “É preciso fazer com que a sociedade urbana
entenda a importância de erradicar essa planta. O agricultor, de um
modo geral, já sabe o que tem que ser feito e, geralmente, faz!”,
explica Floriano Leite Ribeiro, presidente do Sindirural e, na
ocasião, representante do CSA, atualmente presidido pelo médico
veterinário, Cristiano Leite Ribeiro, que não pode estar presente
na coletiva.
Assessoria
de Comunicação/ Sindirural
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