Combate às drogas é uma luta de todos, diz Gleisi Hoffmann


Neste sábado, celebramos o Dia Mundial de Combate às Drogas, data instituída pela ONU com objetivo de alertar e sensibilizar a sociedade sobre esse grave problema. A Organização Mundial de Saúde estima que 200 milhões de pessoas em todo mundo consomem algum tipo de droga ilícita, o que representa 4,7% dos habitantes do planeta com mais de 14 anos.
Para a pré-candidata ao Senado, Gleisi Hoffmann, esses números são alarmantes, levando em conta que os efeitos do uso de drogas vão muito além dos indivíduos envolvidos, pois causam danos às famílias e a sociedade de modo geral. “O problema interfere diretamente nos relacionamentos, na saúde, na convivência social e na própria economia. As drogas já estão se tornando a doença mais grave do século 21”, diz.
Gleisi chama atenção para o fato de que os jovens estão começando a usar drogas cada vez mais cedo, ainda crianças, e normalmente utilizam vários produtos simultaneamente, a começar pelo álcool. “O consumo leva a infrações, crimes e prisões, destruindo qualquer estrutura familiar. Os drogaditos não pensam em nada, somente no dinheiro fácil para adquirir a droga, que vai lhe tirar a qualidade de vida e os valores morais”, lamenta.
Para Gleisi, os programas de enfrentamento precisam incluir medidas repressivas, mas devem fundamentar-se especialmente em ações de prevenção e saúde, oferecendo atendimento ao dependente e também à família. Neste sentido, o Governo Federal está dando um passo importante com a implementação do Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas, que vai investir em prevenção, tratamento e reinserção social do usuário e ao mesmo tempo intensificar as ações policiais, principalmente nas fronteiras, para evitar a entrada da droga no país. Serão destinados R$ 410 milhões por ano para execução do plano.
“É uma luta de todos que deve abranger governos, segmentos da saúde, escolas e igrejas”, destaca Gleisi, fazendo uma referência especial às entidades que atuam na recuperação de dependentes. “As comunidades terapêuticas e as igrejas que as mantém prestam um grande serviço à sociedade. O trabalho silencioso dessas comunidades, que muitas vezes enfrentam inúmeros problemas e desafios, é uma contribuição importante na luta pela preservação da saúde física, emocional e espiritual de nossos jovens”, enfatiza.  

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