REQUIÃO É MESMO PRÉ-CANDIDATO AO SENADO
Em pronunciamento na convenção do PMDB, o ex-governador Roberto Requião disse que é muito pouco para o partido ser coadjuvante do PT nas eleições presidenciais e denunciou a falta de um programa que amparasse a aliança entre os dois partidos. Requião apresentou sua pré-candidatura à presidência da República que recebeu apenas 95 votos votos na convenção realizada em Brasília e que avalizou a indicação do presidente nacional do partido, deputado Michel Temer, para ser o candidato a vice-presidente na chapa da ex-ministra Dilma Rousseff (PT). Temer teve 560 votos e o jornalista Antonio Pedreira, apenas 4.
“Venho a esta convenção, não para, meramente, discordar da vice-candidatura que se oferece. Embora a coadjuvação seja muito pouco para o maior partido do país, o que me toca, mobiliza, impulsiona é a falta de um programa para o Brasil. No que se respalda a aliança se ela não se fundamenta em um programa”, atacou o ex-governador. Para Requião, a proposta de governo apresentada pela direção nacional do PMDB apenas repetiu as diretrizes do programa petista. “Porque a reiteração, em linhas gerais, das políticas vigentes do partido condutor da aliança, mesmo que se pincelem piedosas observações críticas, não é um programa do PMDB para o Brasil. Na arca desta aliança não vejo os mandamentos que vão nos guiar com segurança para o país prometido”, criticou.
Se não houver mudanças estruturais, o país continuará subserviente aos interesses do mercado financeiro internacional, discursou. “Aqueles 30, 40 milhões de brasileiros que dizem retirados da miséria e guindados à classe média, logo voltarão à fila da sopa, caso não haja mudanças estruturais, de conteúdo, substantivas, radicais na política econômica”, afirmou. Temer rebateu Requião e disse que “o PMDB não está fazendo um ajuntamento de pessoas, está fazendo um ajuntamento de ideias. Temos um pré-programa para o país”. Ele afirmou que “estamos formando uma coalizão político-eleitoral. Atrás do vice está o maior exército político-eleitoral do nosso Brasil”.
Derrotado na tentativa de levar o PMDB a uma candidatura própria à sucessão presidencial, Requião volta ao Paraná para tentar influenciar nos rumos do partido na sucessão estadual. O ex-governador trabalha para que o PMDB faça uma aliança que amplie as perspectivas eleitorais dos candidatos a deputado estadual e a deputado federal e que respalde sua candidatura ao Senado. A tentativa de Requião é convencer o partido a derrotar o projeto de candidatura à reeleição do governador Orlando Pessuti. Requião já aceita compor uma dobrada para o Senado com a ex-presidente estadual do PT, Gleisi Hoffmann, mas se empenha para evitar a candidatura do senador Osmar Dias à reeleição. Para isso, defende a união de todos os partidos da base de apoio do presidente Lula em torno da possível candidatura do senador Osmar Dias (PDT) ao governo.
“Venho a esta convenção, não para, meramente, discordar da vice-candidatura que se oferece. Embora a coadjuvação seja muito pouco para o maior partido do país, o que me toca, mobiliza, impulsiona é a falta de um programa para o Brasil. No que se respalda a aliança se ela não se fundamenta em um programa”, atacou o ex-governador. Para Requião, a proposta de governo apresentada pela direção nacional do PMDB apenas repetiu as diretrizes do programa petista. “Porque a reiteração, em linhas gerais, das políticas vigentes do partido condutor da aliança, mesmo que se pincelem piedosas observações críticas, não é um programa do PMDB para o Brasil. Na arca desta aliança não vejo os mandamentos que vão nos guiar com segurança para o país prometido”, criticou.
Se não houver mudanças estruturais, o país continuará subserviente aos interesses do mercado financeiro internacional, discursou. “Aqueles 30, 40 milhões de brasileiros que dizem retirados da miséria e guindados à classe média, logo voltarão à fila da sopa, caso não haja mudanças estruturais, de conteúdo, substantivas, radicais na política econômica”, afirmou. Temer rebateu Requião e disse que “o PMDB não está fazendo um ajuntamento de pessoas, está fazendo um ajuntamento de ideias. Temos um pré-programa para o país”. Ele afirmou que “estamos formando uma coalizão político-eleitoral. Atrás do vice está o maior exército político-eleitoral do nosso Brasil”.
Derrotado na tentativa de levar o PMDB a uma candidatura própria à sucessão presidencial, Requião volta ao Paraná para tentar influenciar nos rumos do partido na sucessão estadual. O ex-governador trabalha para que o PMDB faça uma aliança que amplie as perspectivas eleitorais dos candidatos a deputado estadual e a deputado federal e que respalde sua candidatura ao Senado. A tentativa de Requião é convencer o partido a derrotar o projeto de candidatura à reeleição do governador Orlando Pessuti. Requião já aceita compor uma dobrada para o Senado com a ex-presidente estadual do PT, Gleisi Hoffmann, mas se empenha para evitar a candidatura do senador Osmar Dias à reeleição. Para isso, defende a união de todos os partidos da base de apoio do presidente Lula em torno da possível candidatura do senador Osmar Dias (PDT) ao governo.
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