OAB condena críticas do presidente Lula à imprensa

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante, condenou  as críticas feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva à imprensa e aos tucanos. Lula chamou as declarações críticas recentes dos adversários e as reportagens com denúncias de corrupção na Casa Civil e nos Correios de intolerância, ódio e mentira.

"É lamentável que o presidente tenha esse tipo de reação", disse Cavalcante. "Se houver algum excesso, que o governo ingresse na Justiça. Agora, não podemos abrir mão da liberdade de imprensa", completou. Para ele, as denúncias de corrupção no governo são "gravíssimas". "O que se quer é que se puna os culpados", afirmou o presidente da OAB.
A oposição está na expectativa que a ligação da ex-ministra Erenice Guerra com a Dilma Rousseff acabe refletindo negativamente na campanha da presidenciável petista.
"Erenice era uma pessoa de confiança de Dilma. Esse esquema de lobby na Casa Civil foi incentivado ou ressuscitado quando a Dilma ainda era ministra", disse o presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ). "Diante desses fatos, a expectativa é que possa ter segundo turno", resumiu o deputado Arnaldo Madeira (PSDB).

No entanto, integrantes da campanha de Dilma apostam que as denúncias não surtirão efeito nos índices de intenção de voto na petista. O ex-governador Moreira Franco, representante do PMDB na coordenação da campanha, argumentou que o governo não vacilou e agiu rapidamente para determinar a apuração das acusações.

"Esse é um problema de governo. E o governo teve o grande mérito de não se preocupar em fazer avaliações de consequências eleitorais. Havendo denúncia, apura-se", afirmou.

Denúncias
A revista Veja publicou na edição desta semana reportagem na qual o advogado Vinícius Castro, assessor da Casa Civil, teria recebido R$ 200 mil em dinheiro, em junho de 2009. Seria parte da propina distribuída a um grupo na Casa Civil, na época comandada por Dilma, após a compra extra de remédio contra a gripe suína.

Hoje(20), o jornal O Estado de S. Paulo revelou que o diretor de Operações dos Correios, coronel Eduardo Artur Rodrigues Silva, é testa de ferro do empresário argentino Alfonso Rey, que vive em Miami, na Master Top Linhas Aéreas (MTA), personagem da crise que derrubou a ex-ministra Erenice Guerra.

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