Cornélio oficializa permuta de área com o Moinho Pacífico e anuncia investimentos de mais de R$ 80 mi
Com a negociação, município anuncia de forma oficial área para construção de hospital regional e novo programa habitacional. Prefeito licenciado disse que vai concretizar suas duas últimas propostas de campanha.
O prefeito licenciado de Cornélio Procópio, Amin Hannouche, reuniu-se na manhã de sexta-feira, dia 20, com um dos diretores do Moinho Pacífico Indústria e Comércio Ltda. para assinatura do documento que consolida a permuta de uma área de propriedade da empresa com outra do município. O negócio com a indústria paulista vai impulsionar duas obras que juntas exigirão investimentos de mais de R$ 80 milhões: o Hospital Regional, projetado para atender toda a microrregião, e um novo conjunto habitacional com aproximadamente mil unidades.
“Eu posso dizer que este é um momento ímpar na minha vida e do município de Cornélio. Em 73 anos de história, a cidade nunca viu a realização de um sonho que é de todos os seus 50 mil habitantes. Especificamente, no caso do Hospital Regional, é a realização de um sonho de mais de 300 mil pessoas”, disse Hannouche. Ele considerou o momento como crucial do andamento do projeto. “Hoje, conseguimos assinar a escritura de permuta da área onde será construído o hospital e as aproximadamente mil casas que havíamos nos comprometido durante a campanha eleitoral”, complementou.
De acordo com o documento firmado com um dos diretores da empresa, Roberto Hara, o município recebe uma área na zona norte da cidade, entre os jardins Progresso e Primavera, com pouco mais de 370 mil metros quadrados. Em troca, cede outra de pouco mais de 530 mil metros, localizada no bairro de Guapuruvu (zona leste), ambas com valores de mercado equivalentes em R$1,9 milhão.
“Com essa permuta, nossa empresa atende a um pleito da prefeitura para fazer os investimentos para servir à comunidade local e da região. Com isso, o moinho continua com o firme propósito de se instalar no município, aproveitando agora a nova área que é maior e com boa localização”, disse Hara, que representou o presidente da empresa, Lawrence Pee que, ao contrário do que chegou a ser noticiado, continua vivo à frente da indústria. Ele disse que a indústria só não se instalou ainda no município face a momentos políticos, econômicos e tributários adversos que, em sua opinião, são transitórios.
Para o prefeito em exercício, João Carlos Lima, a negociação vai permitir a consolidação de mais uma etapa do projeto de construção do Hospital. “É um alívio para todos nós, já que temos prazos para cumprir os compromissos assumidos com o governo federal. Isso tudo depende de uma série de documentos e, graças a Deus, conseguimos fazer isso dentro do prazo solicitado e exigido”, explicou Lima. Em uma primeira etapa, o projeto vai utilizar recursos da ordem de R$ 15 milhões e, em seguida, outros R$ 15 milhões para equipamentos.
Na mesma área, serão investidos outros R$ 30 milhões para a construção, através da Cohapar, no novo conjunto habitacional, pelo programa “Minha Casa, Minha Vida”. Ao todo, o projeto prevê a construção de mil unidades, sendo que parte delas irá para o distrito de Congonhas. Tudo isto somado às obras de infra-estrutura e outros empreendimentos que estão previstos para a área, os investimentos podem chegar a R$ 80 milhões.
A assinatura do documento aconteceu na sala de reuniões da prefeitura e reuniu, além da imprensa local, participaram os gerentes regionais, da Cohapar, Claudiney Almeida, e do IAP, Devanil Bonni, os vereadores Helvécio Badaró, Sebastião Angelino Ramos, Sebastião Lagoa e o presidente da Câmara Vanildo Felipe Sotero. Vanildo também reconheceu se tratar de um momento histórico para o município. “Todos nós da comunidade, aguardávamos o desfecho dessa negociação. Entendemos ser este um dos principais pontos do projeto para o hospital e para a construção das novas casas”, afirmou Sotero.
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