IDH-M - PR sobe para 5º lugar
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PR sobe para o 5º lugar em desenvolvimento municipal
O Paraná foi um dos motores da melhoria de vida na média das cidades
brasileiras durante as duas últimas décadas. Entre 1991 e 2010, o Índice
de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) do Brasil cresceu 47,5%,
enquanto o paranaense subiu 47,7%.
O avanço fez o estado chegar à quinta colocação entre as 27 unidades da federação, ultrapassando o Rio Grande do Sul.
O Paraná não tem mais nenhuma cidade com IDH-M muito baixo, que é faixa que vai de 0 a 0,499.
Os dados foram divulgados ontem pela Organização das Nações Unidas
(ONU), em Brasília, e seguem como referência os três últimos censos
realizados no país – 1991, 2000 e 2010. Nesse período, o IDH-M do Brasil
passou, respectivamente, de muito baixo (0,493) para médio (0,612) e
alto (0,727).
Os números comprovam que as melhorias não
aconteceram apenas recentemente, a partir da implantação de programas de
distribuição de renda como o Bolsa Família. O índice seguiu uma
tendência de alta similar nas duas décadas passadas, primeiro de 0,119
(24,1%) e depois de 0,115 (18,8%).
“O protagonista dessa mudança é o
brasileiro. O Bolsa Família exerce um papel coadjuvante, embora
merecesse o Oscar de ator coadjuvante”, avalia o presidente do Ipea e
ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Marcelo Néri.
Educação
Entre os três componentes do índice (longevidade, educação e renda), a
educação foi o que mais avançou proporcionalmente, mas continua sendo o
mais fraco – aumentou de 0,279 para 0,456 a 0,637.
Enquanto isso, a
renda subiu de 0,647 para 0,692 e 0,739 e a longevidade de 0,662 para
0,816. “O Brasil tem demonstrado que é possível, em muito pouco tempo,
mudar a condição de um país”, disse Jorge Chediek, o representante
residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano
(Pnud) no Brasil.
Divisão
Um grupo de 4.122 municípios (74%
do total) encontra-se atualmente nas faixas de IDH-M médio ou alto. Só
44 cidades (0,8%), no entanto, fazem parte da faixa de desenvolvimento
considerado muito alto (entre 0,800 e 1).
No Paraná, o maior avanço
do índice (22,2%) ocorreu entre 1991 e 2000, quando houve um acréscimo
de 0,143 – de 0,507 para 0,650. De 2000 a 2010, o crescimento perdeu
força (14,06%) e ficou em 0,099 – de 0,650 para 0,749. Foi na última
década, porém, que o estado superou o Rio Grande do Sul, cujo indicador
passou de 0,664 (em 2000) para 0,746 (em 2010).
Assim como aconteceu
com o Brasil, a educação foi o indicador com maior avanço no Paraná.
Entre as três medições, subiu de 0,298 para 0,522 e 0,668. Já a renda
cresceu de 0,644 para 0,704 e 0,754 e a longevidade, de 0,679 para 0,747
e 0,830.
Da Gazeta do Povo
PR sobe para o 5º lugar em desenvolvimento municipal
O Paraná foi um dos motores da melhoria de vida na média das cidades brasileiras durante as duas últimas décadas. Entre 1991 e 2010, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) do Brasil cresceu 47,5%, enquanto o paranaense subiu 47,7%.
O avanço fez o estado chegar à quinta colocação entre as 27 unidades da federação, ultrapassando o Rio Grande do Sul.
O Paraná não tem mais nenhuma cidade com IDH-M muito baixo, que é faixa que vai de 0 a 0,499.
Os dados foram divulgados ontem pela Organização das Nações Unidas (ONU), em Brasília, e seguem como referência os três últimos censos realizados no país – 1991, 2000 e 2010. Nesse período, o IDH-M do Brasil passou, respectivamente, de muito baixo (0,493) para médio (0,612) e alto (0,727).
Os números comprovam que as melhorias não aconteceram apenas recentemente, a partir da implantação de programas de distribuição de renda como o Bolsa Família. O índice seguiu uma tendência de alta similar nas duas décadas passadas, primeiro de 0,119 (24,1%) e depois de 0,115 (18,8%).
“O protagonista dessa mudança é o brasileiro. O Bolsa Família exerce um papel coadjuvante, embora merecesse o Oscar de ator coadjuvante”, avalia o presidente do Ipea e ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Marcelo Néri.
Educação
Entre os três componentes do índice (longevidade, educação e renda), a educação foi o que mais avançou proporcionalmente, mas continua sendo o mais fraco – aumentou de 0,279 para 0,456 a 0,637.
Enquanto isso, a renda subiu de 0,647 para 0,692 e 0,739 e a longevidade de 0,662 para 0,816. “O Brasil tem demonstrado que é possível, em muito pouco tempo, mudar a condição de um país”, disse Jorge Chediek, o representante residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano (Pnud) no Brasil.
Divisão
Um grupo de 4.122 municípios (74% do total) encontra-se atualmente nas faixas de IDH-M médio ou alto. Só 44 cidades (0,8%), no entanto, fazem parte da faixa de desenvolvimento considerado muito alto (entre 0,800 e 1).
No Paraná, o maior avanço do índice (22,2%) ocorreu entre 1991 e 2000, quando houve um acréscimo de 0,143 – de 0,507 para 0,650. De 2000 a 2010, o crescimento perdeu força (14,06%) e ficou em 0,099 – de 0,650 para 0,749. Foi na última década, porém, que o estado superou o Rio Grande do Sul, cujo indicador passou de 0,664 (em 2000) para 0,746 (em 2010).
Assim como aconteceu com o Brasil, a educação foi o indicador com maior avanço no Paraná. Entre as três medições, subiu de 0,298 para 0,522 e 0,668. Já a renda cresceu de 0,644 para 0,704 e 0,754 e a longevidade, de 0,679 para 0,747 e 0,830.
O Paraná foi um dos motores da melhoria de vida na média das cidades brasileiras durante as duas últimas décadas. Entre 1991 e 2010, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) do Brasil cresceu 47,5%, enquanto o paranaense subiu 47,7%.
O avanço fez o estado chegar à quinta colocação entre as 27 unidades da federação, ultrapassando o Rio Grande do Sul.
O Paraná não tem mais nenhuma cidade com IDH-M muito baixo, que é faixa que vai de 0 a 0,499.
Os dados foram divulgados ontem pela Organização das Nações Unidas (ONU), em Brasília, e seguem como referência os três últimos censos realizados no país – 1991, 2000 e 2010. Nesse período, o IDH-M do Brasil passou, respectivamente, de muito baixo (0,493) para médio (0,612) e alto (0,727).
Os números comprovam que as melhorias não aconteceram apenas recentemente, a partir da implantação de programas de distribuição de renda como o Bolsa Família. O índice seguiu uma tendência de alta similar nas duas décadas passadas, primeiro de 0,119 (24,1%) e depois de 0,115 (18,8%).
“O protagonista dessa mudança é o brasileiro. O Bolsa Família exerce um papel coadjuvante, embora merecesse o Oscar de ator coadjuvante”, avalia o presidente do Ipea e ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Marcelo Néri.
Educação
Entre os três componentes do índice (longevidade, educação e renda), a educação foi o que mais avançou proporcionalmente, mas continua sendo o mais fraco – aumentou de 0,279 para 0,456 a 0,637.
Enquanto isso, a renda subiu de 0,647 para 0,692 e 0,739 e a longevidade de 0,662 para 0,816. “O Brasil tem demonstrado que é possível, em muito pouco tempo, mudar a condição de um país”, disse Jorge Chediek, o representante residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano (Pnud) no Brasil.
Divisão
Um grupo de 4.122 municípios (74% do total) encontra-se atualmente nas faixas de IDH-M médio ou alto. Só 44 cidades (0,8%), no entanto, fazem parte da faixa de desenvolvimento considerado muito alto (entre 0,800 e 1).
No Paraná, o maior avanço do índice (22,2%) ocorreu entre 1991 e 2000, quando houve um acréscimo de 0,143 – de 0,507 para 0,650. De 2000 a 2010, o crescimento perdeu força (14,06%) e ficou em 0,099 – de 0,650 para 0,749. Foi na última década, porém, que o estado superou o Rio Grande do Sul, cujo indicador passou de 0,664 (em 2000) para 0,746 (em 2010).
Assim como aconteceu com o Brasil, a educação foi o indicador com maior avanço no Paraná. Entre as três medições, subiu de 0,298 para 0,522 e 0,668. Já a renda cresceu de 0,644 para 0,704 e 0,754 e a longevidade, de 0,679 para 0,747 e 0,830.
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