- O
governador Beto Richa sancionou nesta quinta-feira (01/05) a lei que
reajusta em 7,34% o salário mínimo regional, durante evento promovido
pela Força Sindical do Paraná em comemoração ao Dia do Trabalho, em
Curitiba. Com o aumento, acima da inflação, o piso salarial do Paraná é o
maior do Brasil.
“O
novo piso, reajustado pelo quarto ano acima da inflação, é uma grande
conquista dos trabalhadores paranaenses. Mais uma vez o Paraná da
exemplo para o Brasil”, disse o governador. “Com esse novo salário, o
trabalhador tem aumento real e fortalece a economia”, afirmou Richa, que
também anunciou que, a partir de agora, nenhum servidor do Governo do
Paraná ganhará menos que o novo mínimo estadual.
O
novo salário mínimo é aplicado em quatro faixas salariais, que variam
de R$ 948,20 a R$ 1.095,60. Esse é um instrumento para regulamentar o
salário de categorias profissionais que não têm convenção nem acordo
coletivo de trabalho.
Ao
longo do dia, Richa também participou de uma missa do padre Reginaldo
Manzotti e almoçou com trabalhadores da Sanepar e ressaltou o desempenho
da economia paranaense nos últimos três anos e o trabalho de atração de
investimentos feitos pela equipe de governo. “Hoje, o Paraná é
administrado com respeito, diálogo, segurança jurídica e com
investimentos em infraestrutura”, afirmou o governador.
Ele
destacou que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
apontou que o Estado detém o maior processo de expansão industrial do
Brasil. Só o programa Paraná Competitivo já contabilizou mais de R$ 30
bilhões em novos investimentos, que abrem mais de 180 mil oportunidades
de emprego em todas as regiões do Estado. “Vivemos um momento histórico,
com grandes investimentos industriais e criação de milhares de novos
empregos Em 2013, o PIB do Paraná cresceu o dobro do PIB nacional”,
disse Richa.
O
Ministério do Trabalho confirmou que, em 2013, o Paraná ficou entre os
estados que mais geraram empregos de carteira assinada e a pesquisa do
Sebrae/CNI indicou o Paraná como o melhor ambiente para micros e
pequenas empresas.
DIÁLOGO
- O percentual de reajuste do mínimo regional foi definido
consensualmente por uma comissão tripartite, formada por representantes
dos empregadores, dos trabalhadores e do poder público, e aprovado por
unanimidade pelo Conselho Estadual do Trabalho. “O Estado intermediou as
negociações e chegou num acordo que agradou os trabalhadores e
empregadores. Essa é uma demonstração clara do governo democrático e de
diálogo que fazemos no Paraná”, afirmou Richa.
O
presidente da Força, Nelson Silva de Souza, explica que o novo piso
salarial serve de base ainda para negociações de outras categorias já
convencionadas. “Essa é uma grande conquista que mostra que temos um
governo comprometido com os interesses dos trabalhadores. Os índices de
reajuste foram discutidos e de forma democrática escolhidos”, disse ele.
“Hoje temos aumento real e o maior salário mínimo do Brasil”
comemorou.
O
secretário do Trabalho, Emprego e Economia Solidária, Amin Hannouche,
destacou também a importância do diálogo para o avanço no mínimo
regional. “Pela primeira vez, desde que o piso do salário mínimo
regional foi instituído, houve consenso entre trabalhadores,
empregadores e poder público”, disse. Ele também explicou que as regras
para o reajuste do salário mínimo para 2015 já foram definidos.
FAIXAS
SALARIAIS- São quatro faixas utilizadas para definir o piso de cada
grupo ocupacional. Conforme a proposta, para o primeiro grupo, formado
por trabalhadores empregados nas atividades agropecuárias, florestais e
da pesca, o salário será de R$ 948,20. Para o segundo grupo, composto
por trabalhadores de serviços administrativos, domésticos e gerais,
vendedores e trabalhadores de reparação e manutenção, o mínimo regional
passa a ser de R$ 983,40.
Para
profissionais da produção de bens e serviços industriais, que compõem o
terceiro grupo, o salário foi reajustado para R$ 1.020,80. Já o quarto
grupo, composto por técnicos de nível médio, o novo piso do salário
mínimo regional será de R$ 1.095,60. Para
2015, o reajuste será igual à variação do Índice Nacional de Preços ao
Consumidor (INPC) no acumulado de 12 meses, encerrados em dezembro de
2014, agregado à taxa real de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB)
do país, em 2013, apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE)
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