REAJUSTE DE SERVIDORES PÚBLICOS MUNICIPAIS
Vereadores aprovam reajuste dos
servidores públicos municipais de Cornélio Procópio
Foi aprovada pela Câmara de Vereadores, na íntegra, a
negociação coletiva de trabalho do funcionalismo público municipal, firmada
entre a Prefeitura e o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Cornélio
Procópio - SISPUMC.
Dentre os principais pontos propostos pelo acordo coletivo está
o reajuste salarial de 6,74%, a ser dividido em três parcelas de 2,2% nos
vencimentos vigentes dos meses de março, julho e novembro. Além disso, houve o
aumento de R$ 30,00 no auxílio alimentação, passando este para o valor de R$
380,00.
Porém, a Câmara estabeleceu uma emenda aditiva ao projeto de
lei, obrigando o Executivo Municipal a revisão do percentual de reajuste salarial
dos servidores no prazo de até 31 de julho de 2015, com o objetivo de
readequá-los, no mínimo, à recomposição inflacionária real acumulada no período
de 1º de março de 2014 a 28 de fevereiro de 2015.
“O servidor público está sendo mais uma vez prejudicado. O
que esta Casa quer é tentar protegê-lo”, declara a presidente da Câmara,
Angélica Olchaneski. Ela defende que o aumento ideal seria de, no mínimo, 7,7%,
tomando como base o IPCA/IBGE e o INPC/IBGE, que são índices de inflação mais
utilizados para atribuir reajuste salarial. “Quando o município atinge o limite
prudencial, devem-se tomar medidas para evitar o que houve, e não foi o que
aconteceu. Em janeiro, por exemplo, houve a contratação de novos cargos
comissionados pela Prefeitura”, justifica ela.
Segundo Rafael Cabral Brocher, advogado da Câmara Municipal,
a medida proposta pela instituição foi necessária devido ao fato de que, ao fim
dos 12 meses, o reajuste real será ainda menor. Isto porque os índices de
aumento de 2,2% serão aplicados em parcelas intercaladas, totalizando, de
acordo com ele, o valor verdadeiro de 4,08%, e não 6,74%, conforme negociado a
princípio.
Já a presidente do SISPUMC, Edna Sordo, lamenta que o limite
prudencial não tenha permitido que o reajuste fosse maior. “A nossa luta é pelo
bem-estar de todos. Uma greve hoje não nos traria ganho nenhum”, considera. Ela
também aproveitou a ocasião para buscar o apoio da Câmara para a implantação do
plano de cargos e carreiras do servidor municipal.
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