MUNICÍPIOS

11 Cidades da região poderão sofrer fusão

7 são na AMUNOP

TCE-PR) propõe fundir municípios com menos de 5.000 mil habitantes no Brasil

Um estudo realizado pelo tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) propõe fundir municípios com menos de 5.000 mil habitantes no Brasil, como ‘forma de melhorar a prestação dos serviços públicos à população e promover economia de recursos’. O documento foi finalizado em 2015, mas ganhou divulgação pública apenas agora.
 
Na Associação dos Municípios do Norte Pioneiro (AMUNORPI) seriam 04 cidades (de 25 municípios), sendo Guapirama (3,9 mil), Conselheiro Mairinck (3,8 mil), Jundiaí do Sul (3,4 mil), Barra do Jacaré (2,8 mil). 
Santo Antonio do Paraíso - Amunop
 
Já na Associação dos Municípios do Norte do Paraná (AMUNOP) seriam mais 07 cidades (de um total de 18 municípios), sendo Leópolis (4,1 mil), Nova Santa Bárbara (4,1 mil), Rancho Alegre (3,9 mil), Santa Amélia (3,6 mil), Santa Cecília do Pavão (3,5 mil), Nova América da Colina (3,5 mil), santo Antônio do Paraíso (2,3 mil). 
 
Segundo o documento, cidades com população inferior a 5.000 habitantes "tendem a não apresentar condições mínimas para prestar os serviços básicos ao cidadão –como saúde e educação". Municípios com até 5.000 habitantes são "inviáveis econômica e politicamente", disse nesta quarta-feira (11) o presidente do TCE, Ivan Bonilha.
"O que esses municípios recebem é inferior à despesa que têm com serviços básicos. Não deveriam ser municípios. Se foram criados, a maioria na década de 1990, se havia sustentabilidade na época, já não existe hoje, com cenário de restrição, enxugamento da máquina e redução de despesas", defendeu Bonilha.
Ele citou, como exemplo, duas pequenas cidades paranaenses: Porto Amazonas (4.755 habitantes, 75 km a oeste de Curitiba) e Miraselva (1.858 habitantes, 352 km a noroeste de Curitiba). "Em média, manter uma Câmara de Vereadores custa R$ 16,62 por ano para cada paranaense. Mas, em Porto Amazonas, são R$ 53 por morador. Em Miraselva, R$ 135, quase nove vezes mais que a média estadual. É justo?", questionou.
Fonte: www.marcosjornalista.com.br/2017/01/11-cidades-da-regiao-poderao-sofrer.html

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