Vitória da AMP e do municipalismo: TRE mantém zonas eleitorais no Estado
A AMP (Associação dos Municípios do Paraná),
com o apoio das 19 associações regionais de municípios, conquistou mais
uma importante vitória: o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) homologou o
rezoneamento do Paraná proposto pelo TRE/PR (Tribunal Regional Eleitoral
do Paraná) e, com isso, manteve as 186 Zonas Eleitorais do Estado.
Oitenta delas corriam o risco de serem fechados por meio da Resolução nº 23.520/2017, editada pelo presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, o que prejudicaria os eleitores do Estado.
A decisão foi comunicada pelo presidente do
TRE/PR (Tribunal Regional Eleitoral), desembargador Adalberto Jorge
Xisto Pereira, por meio de ofício encaminhado ao presidente da AMP, 2º
vice-presidente da CNM (Confederação Nacional dos Municípios) e prefeito
de Assis Chateubriand, Marcel Micheletto. O Paraná tem 153 Fóruns
Eleitorais, que foram viabilizadas com o apoio de prefeitos, deputados e
da Justiça Eleitoral.
Foi mais uma vitória que resultou da luta do
movimento municipalista e dos prefeitos do Estado, em parceria com a
sociedade. Estamos todos de parabéns. Foi uma vitória da democracia?,
comentou Micheletto, que liderou o movimento para manter as zonas
eleitorais. Xisto Pereira disse que o apoio da AMP foi de fundamental
importância? para sensibilizar o TSE a homologar o rezoneamento e manter
as zonas eleitorais.
Audiência pública
No início de junho, a Assembleia Legislativa
promoveu audiência pública sobre o tema. Nela, a manutenção das zonas
eleitorais foi defendida pelo presidente do TRE, desembargador Adalberto
Jorge Xisto Pereira, e também pelos deputados estaduais, representantes
da Amapar (Associação dos Magistrados do Paraná) e Iprade (Instituto
Paranaense de Direito Eleitoral).
Na audiência, Xisto Pereira ressaltou que um
dos argumentos utilizados para justificar a resolução - a economia com a
extinção das zonas eleitorais - não se justifica porque a redução de
gastos representaria apenas 0,2% no orçamento da Justiça - algo próximo
de R$ 13 milhões, custo muito baixo em comparação aos serviços
desempenhados no atendimento à população.
Assessoria de Comunicação da AMP e ALEP
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