Feliz Ano Novo
Desejo a vocês que tenham o mesmo sentimento que sinto neste início de ano: uma premonição que a maioria dos brasileiros, influenciados por tantos escândalos políticos dos últimos anos tenham a coragem, através do voto, de recuperar o Brasil
Que o país está em crise administrativa você e eu sabemos e também
sabe disso toda a torcida da Seleção Brasileira. A crise não é apenas
política, mas de governo e vem desde o primeiro mandato de Dilma
Rousseff. Não podemos errar a mão nesta próxima eleição e meu palpite é
de que iremos tirar a vaca do brejo, sim.
Hoje estou consciente que para que isso aconteça não basta apenas
votar, mas também convencer os que estão ao nosso alcance e persuadi-los
a escolher pessoas competentes para ocuparem os cargos públicos,
especialmente o cargo máximo, o de Presidente da República. Mas como
saber se um candidato é competente?
Experiência e conhecimento da máquina pública são importantes, claro,
mas fundamental mesmo é que já tenha demonstrado ser competente.
A máquina pública cresceu demais; é complexa e um bom gestor precisa
saber bem de onde vêm os recursos que tem pra trabalhar; saber onde pode
investir e onde poderá ser mais criativo para potencializar os recursos
que dispõe. Mais; precisa tomar decisões e agir rápido, até porque, ele
tem um prazo curto, sempre menos de quatro anos, para colher bons
resultados em sua administração.
O candidato que você pretende votar tem esse perfil? Se você acha que
sim, então, vote nele e depois fiscalize-o para que se mantenha
honesto.
Você lembra, caro leitor, da crise de 2008? Aquela crise mundial que o
presidente Lula taxou de "marolinha" aqui no Brasil? Lula a subestimou
tanto que até se atreveu a nos impingir a presidenta Dilma para comandar
o país naquele ano de 2008. Deu nisso que estamos vendo com nosso país
hoje.
Enquanto o país iniciava, sim, aqui também uma terrível crise, alguns
administradores competentes tomavam atitudes diferentes. O Estado
americano de Utah, ao ver sua arrecadação caindo, adotou uma jornada de
trabalho alternativa: o atendimento ao público nas repartições passou a
ocorrer apenas de segunda a quinta, com os funcionários trabalhando 10
horas por dia – saiu mais barato do que abrir o prédio de segunda a
sexta-feira. Com o atendimento começando às 7 horas, ninguém parece ter
reclamado de ter um dia a menos para resolver as coisas com o governo.
Os funcionários também gostaram de ganhar um fim de semana de três dias
sem diminuição de salário. A experiência foi copiada por mais de 200
cidades americanas nos anos seguintes.
Muitas cidades da Europa reduziram mais da metade da frota de carros
oficiais e passaram a adotar o uso de Zipcar. Uma locadora diferente que
aluga seus carros por hora e que se pode pegar e devolver em vários
lugares, igual como acontece com bicicletas em cidades grandes pelo
mundo – na cidade de São Paulo já tem duas locadoras de automóveis que
fazem isso. Na sua não tem? Que tal um contrato com um desses novos
serviços de transporte como o Uber que fornece detalhes pormenorizados
da corrida pela Internet?
Que Deus ilumine a consciência de todos os eleitores brasileiros, de
agora até o final do segundo turno das eleições deste ano; somente
assim, conseguiremos recuperar o país.
Um FELIZ ANO NOVO a todos.
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