Amunop e Amunorpi querem modelo justo para o Pedágio na a região

 Amunop e Amunorpi querem modelo justo para o Pedágio na a região                                                               


                                                                                                       Presidente da Amunop, Amin Hannouche pede extinção da Praça de Jataizinho, a mais cara do estado e Hiroshi Kubo, presidente da Amunorpi menos impacto para a economia regional

                                                                                                                                                                            Cornélio Procópio – Os presidentes da Associação dos Municípios do Norte do Paraná, Amunop, Amin Hannouche e da Associação dos Municípios do Norte Pioneiro Amunorpi e prefeito de Carlópolis, Hiroshi Kubo pediram aos deputados da Frente Parlamentar sobre os Pedágios da Assembleia Legislativa do Paraná que os novos contratos sejam efetivados de forma justa e menos onerosa dos que são praticados hoje. Esta foi a grande queixa dos representantes do agronegócio e da sociedade civil organizada do Norte Novo e Pioneiro, que participaram recentemente, da Audiência Pública realizada no Centro Cultural Galdino Almeida, em Cornélio Procópio. Os preços das Praças de Jataizinho, R$ 26,40, Jacarezinho R$ 24,40 e de Sertaneja, R$22,70,  têm impactos profundos na produção agrícola da região e influencia no desenvolvimento social e econômico dos municípios.                                                                    O encontro reuniu deputados e representantes de diferentes setores da sociedade contra a nova modelagem de concessões rodoviárias proposta pelo Governo Federal. O prefeito de Cornélio Procópio e presidente da Amunop -Associação dos Municípios do Norte do Paraná, Amin José Hannouche, destacou que a região foi penalizada durante 24 anos com os preços abusivos praticados na região. “A Praça de Jataizinho, por exemplo, onera demais os cofres de quem luta para o desenvolvimento da região. O sofrimento é grande demais. Por isso, gostaríamos que a praça fosse extinta”, disse Amin Hannouche. Para o presidente da Associação dos Municípios do Norte Pioneiro Amunorpi e prefeito de Carlópolis, Hiroshi Kubo, as tarifas travaram o desenvolvimento do agronegócio regional. “Todos querem o progresso. A região precisa de desenvolvimento, principalmente do agronegócio. O custo do Norte Pioneiro é muito grande. As empresas desistem da região. Como escoar nossa produção? Como receber turistas com um pedágio de R$ 26,40?”, questionou Hiroshi Kubo. O pronunciamento mais emocionante da audiência foi do prefeito de Assaí, Michel Angelo Bomtempo. “Nós vivemos em um corredor da fome. Sabemos o roubo que é o pedágio. Utilizamos 200 metros de rodovia e pagamos o que pagamos. Não temos desenvolvimento, geração de empregos, não conseguimos atrair investimentos. O pedágio tirou nosso direito de ir e vir. Pedimos que retirem esta porteira da nossa região”, afirmou. Ainda participaram da audiência, deputados estaduais e os empresários João Ataliba Rezende, presidente da Sociedade Rural da região de Cornélio, Cristiano Ribeiro, do Sindicato Rural Patronal de Cornélio Procópio, Luiz Castilho, Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Fabiano Inoue, presidente da Confederação das Associações Comerciais do Norte do Paraná. Representando a Sociedade Civil, participaram o representante do Ministério Público de Cornélio Procópio, Erinton Dalmasso e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) seção Cornélio Procópio, Henrique Servilha.                                                                                                                                Após quatro audiências realizadas, em Cascavel, Foz do Iguaçu, Londrina e Cornélio Procópio, o deputado Luiz Claudio Romanelli (PSB) fez uma avaliação dos debates, que para ele têm sido de altíssimo nível. Segundo Romanelli, a Sociedade Civil se preparou muito para essas audiências.  “Queremos trazer a iniciativa privada para ter ganho de eficiência, senão acaba virando um modelo de negócio. Queremos a iniciativa privada vindo participar, quem oferecer o menor preço leva a concessão, que o contrato tenha clausulas resolutivas, que tire fora a empresa que não cumpra o que está pactuado”, disse. Ele afirmou ainda que o Paraná, mais uma vez está sendo um laboratório para o Governo Federal e que isso não pode acontecer. “Temos que reconhecer que o ministro da Infraestrutura e Logística está sendo intransigente. Não aceita discutir outro modelo a não ser o que ele criou e que não existe em nenhum lugar do Brasil. Quer fazer do estado um laboratório”, destacou.  (Comunicação-Amunop)





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