ARTIGO - CORONAVÍRUS
CORONAVÍRUS: Em um ano 87 procopenses perderam a vida
Quando o vírus não assusta mais, quando nomes viram números, tudo perde o sentindo e morrer torna-se banal.
Nem todos os procopenses pensam assim, graças a Deus, mas os que ainda insistem fazer o que bem entende, tornam tudo mais difícil.
O retrato de Cornélio Procópio em um ano de pandemia é algo inimaginável, mas real. Desde as primeiras reuniões das autoridades, desde os primeiros atos de orientação dos órgãos de saúde, desde os primeiros decretos, nunca imaginávamos que teríamos tantas mortes.
Neste sábado, 03 de abril de 2021, alcançamos a triste a marca de 87 óbitos e aproximadamente 4000 mil pessoas positivadas.
A pandemia já completou 12 meses de altos e baixos, variações dos índices de contaminados, somados ao aumento significativo de gastos das esferas municipal, estadual e federal. Os recursos financeiros, não foram suficientes para frear o vírus e sensibilizar aqueles que insistem ignorar a gravidade do momento.
Quando falta compreensão, quando falta respeito, quando falta prevenção, o vírus segue. Deixando famílias aos prantos, lamentando os seus que foram. Hospitalizados sem visita e sepultamentos sem velório. Uma despedida angustiante, porém real. Assim manda o protocolo.
As friezas dos números substituem nomes e as pessoas tornam-se apenas dados estatísticos. Cornélio Procópio vive de forma real a pandemia que assola o mundo.
Os profissionais de saúde já estão exaustos, buscando de todas as maneiras condições para manter o equilíbrio e a sanidade. Ansiedade, angustia e desgaste, são palavras que ouvimos diariamente desses heróis anônimos.
A esperança chega através das vacinas e a campanha de imunização, dia a dia em ordem decrescente de idade, defende os idosos do vírus. Mesmo em meio as pedras do caminho, esperamos que todos os procopenses alcancem o mesmo e com consciência, livrar-nos de todo o mal.
Paulo Bueno
MTB-11911
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