Sandro Alex é recebido em Cornélio Procópio e anuncia novo sistema de pedágio para o Paraná.

Com muito entusiasmo, o prefeito de Cornélio Procópio e presidente da Amunop, Amin José Hannouche e com os prefeitos da região, receberam o Secretário de Infra Estrutura e Logística do Parná, o deputado Federal Sandro Alex.

Depois de uma reunião com o governador Carlos Massa Ratinho Junior que regressou recentemente de Brasilia, ainda pela manhã, veio para afo Norte do Estado cumprir agenda oficial de trabalho que se iniciou com a visita a Congonhinhas, onde foi recebido pelo prefeito Dr. José Olegário e seu vice Renatinho com outras lideranças em Urai, na parte da manhã.

Depois do almoço, o Secretário reuniu-se no Centro Cultural de Cornélio Procópio com a diretoria e os prefeitos da Amunop, Associação dos Municípios do Norte do Parana, ocasião pela qual anunciou as recentes conquistas do governo Estadual em benefício a região, em especial a que trata do modelo de gestão para os pedágios paranaenses, assunto de interesse geral.

Em pronunciamento aos presentes, Sandro Alex destacou que “ Hoje é um Dia histórico para o Paraná! Junto com a sociedade, garantimos o pedágio mais barato e todas as obras já nos primeiros 7 anos de contrato. Está batido o martelo.  O menor preço nas tarifas e o maior pacote de obras da história do Paraná! Uma vitória dos paranaenses, após tantos anos de injustiças com a população”.

Muito emocionado com o que pra ele é uma grande conquista, agradeceu a confiança do governador Carlos Massa Ratinho Junior e da população paranaense pelo desafio e destacou alguns pontos importantes desta conquista:

👉🏼Sem outorga, ou seja, todo valor vai ser investido para beneficiar os usuários.

Ganha quem tiver o menor valor de tarifa

👉🏼Serão mais de 3 mil km

👉🏼Garantia R$ 42 bilhões em investimentos

👉🏼Obras realizadas nos primeiros 7 anos de contrato

👉🏼Sinal de Wi-fi em todos os trechos das estradas, câmeras de monitoramento e iluminação em Led

👉🏼Duplicação de 1.783 quilômetros, 90% até o sétimo ano

👉🏼Construção de 10 contornos urbanos, 253 quilômetros de faixa adicional nas rodovias já duplicadas e 104 quilômetros de terceira faixa.

Já por sua fala, o prefeito procopense e presidente da Amunop, Amin José Hannouche, disse: “Foi com muita alegria que recebemos a visita do Secretário de Estado e Deputado Federal, Sandro Alex em nossa cidade. Além de trazer boas notícias para nossa cidade, o secretário nos deu o honra de passar a sexta-feira e parte do sábado conosco.

Neste gesto fica evidente a presença e o trabalho do Governo do Estado em Cornélio Procópio e região e que o Governador Ratinho Junior tem se aplicado em promover um governo regional e municipalista. Gratidão ao governador e portas sempre abertas para o Deputado Sandro Alex e os amigos de nossa região e todos que trabalham para um Paraná cada vez melhor!”.

RESUMO SOBRE O  ASSUNTO

A União e Estado devem conceder mais 800 km de rodovias, com 15 novas praças e ter 100% das estradas pedagiadas com pistas duplicadasNovos pedágios no Paraná: transparência, menor preço e obras devem nortear concessões

Em novembro deste ano finalizam os prazos dos contratos de concessão das rodovias paranaenses. Para montar o novo modelo de pedágios o Governo Federal contratou a Empresa de Planejamento e Logística S.A (EPL) para formular um estudo que aponta quais serão os trechos incluídos, os investimentos que deverão ser feitos, as reduções mínimas das tarifas e a forma de escolha das empresas, entre outros aspectos. O projeto foi aprovado pelo Ministério da Infraestrutura e pelo Governo Estadual, mas segue para discussão em audiências públicas antes de ser oficializado.

Segundo o secretário estadual de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, a proposta mais que uma conquista é a recuperação histórica do estado que vinha escravo de um contrato de serviço prejudicial: “Para formular o novo modelo o governador Ratinho Junior nos pediu três fundamentos. Um deles é transparência, que significa bolsa de valores; na bolsa não há conchaves e acordos, por isso faremos na B3, em São Paulo, justamente pra fazer um leilão internacional buscando os maiores investimentos e o menor preço. Outro fundamento são tarifas menores. É claro que as tarifas atuais não condizem com as obras que nós recebemos, pois obras não foram entregues e mesmo assim as tarifas permaneceram altas, então a determinação é reduzir. O último são as obras, pois há muitas que ainda necessitam ser feitas em todas as regiões do estado”, afirmou Sandro Alex.

Escolha das empresas

O estudo propõe o chamado modelo híbrido, que escolhe a empresa que não apenas propor o menor preço de tarifa, mas também maior outorga. “Esse modelo busca garantir as obras, que somam R$ 40 bilhões em investimentos. O valor total passa de R$ 70 bilhões se somados os serviços, como manutenção das vias, disponibilização de ambulâncias, entre outros”, explica o secretário. “Há exemplos de estados que escolheram as empresas apenas pelo menor preço oferecido; elas deram lances menores e ganharam, mas quando chegou no momento de fazer as obras começaram a apresentar problemas alegando que não conseguiam fazer. Aqui, a proposta seria ganha já com o lance na mesa”, disse Sandro Alex, referindo-se à outorga.

Novas praças

O estudo prevê que o incremento de 800 km de trechos concedidos e 15 novas praças de pedágio; com isso, o estado passaria a ter 3.327 km de estradas pedagiadas e 42 pontos de cobrança – todos ativos já no segundo ano do novo contrato.

Tarifa dos pedágios

Outro ponto do estudo que tem gerado discussões é o preço das tarifas: são sugeridos descontos nas tarifas atuais que variam de 21% a 65% dependendo da praça, mas que podem aumentar durante o leilão. Nele, as empresas sugerem os preços que tenham o desconto mínimo individual determinado, mas ganha aquela que oferecer a menor tarifa – que, porém, não pode ultrapassar um limite imposto, que atualmente é estimado em 20%, mas pode chegar a 25%. “Quem vai disputar sabe que tem que começar com esses descontos individuais em cada praça e pode ir até o limite. Por exemplo: na praça de S. J. dos Pinhais o desconto mínimo é de 37%, então com o máximo de mais 20%, a empresa pode oferecer uma tarifa até 57% mais barata que a de hoje. É determinado esse limite, que pode ser alterado para 25%, para garantir que se tenha condições de realizar as obras”, exemplifica o secretário.

Haveria, ainda, descontos em casos específicos, como para os usuários de tags de cobranças automáticas – como o famoso “Sem Parar” – e para usuários frequentes. “Se as empresas empatarem nos preços então têm que colocar dinheiro na mesa como outorga”, afirmou. “E não estamos cobrando antes de a obra ser feita: após o décimo ano, quando todas estiverem prontas, as empresas ganham o direito de cobrar por elas. O Ministério entende que rodovias que tenham recebido obras tenham uma adição de 40% no valor da tarifa, mas há uma discussão que diz que esse incremento é alto e está sendo estudada uma possível alteração”, conta Sandro Alex.

No total, hoje, se alguém rodar os 2,5 mil km pedagiados no Paraná, pagará R$ 408,20 às 27 praças existentes no estado. A partir de 2022, quando o estado tiver 3,3 mil km pedagiados e 42 pedágios – o valor total seria R$ 387,38, caso a redução do preço seja o mínimo estimado no estudo.

Comparativo de tarifas com outros estados

O Secretário Estadual de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, comentou sobre os frequentes comparativos que são feitos entre os preços paranaenses e os de outros estados. “É falado muito do pedágio de Santa Catarina, que é mais barato que o nosso.

Mas lá na BR 101 não tem obra, eles só fazem serviços. Nos últimos meses colocaram uma obra de R$ 200 milhões e o pedágio que era R$ 1 e pouquinho subiu pra R$ 3,90”, disse ele.“Nós fizemos combinações de lotes para que uma região ‘ajude’ a outra. Por exemplo: de Ponta Grossa a Curitiba já é tudo duplicado, então unimos o lote para ajudar a construir onde não tem pista dupla, para o preço lá não ficar inviável”, afirmou.

Contratos vigentes

Mesmo que os novos contratos não sejam firmados até novembro, quando finalizam os vigentes, o governo do Estado diz que não tem a intenção de prorrogá-los. “Essa discussão foi atrasada pela pandemia. Terminando os contratos é necessário manter serviços como o de conservação das estradas, mas para este momento não parece correto que haja prorrogações”, garantiu Sandro Alex, afirmando que caso seja necessário que os governos assumam estes serviços será discutido de que forma executá-los.

 “Queremos chegar a 100% de duplicações em rodovias pedagiadas. Você só pode pagar por uma rodovia que tenha o benefício”, afirmou Sandro Alex.

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