Propaganda Eleitoral Gratuíta: Uma estréia de bons modos na TV
Beto Richa e Osmar Dias fizeram programas de apresentação no primeiro dia de campanha sem ofensas, sem críticas ácidas, a não ser a referências veladas de Osmar.
Dos dois programas, o de Beto teve a linguagem de televisão. Rápido, ágil, bem editado. O de Osmar, pelo extenso monólogo, lembrou filme de Bergman ou de Antonioni. A Câmara imóvel e o ator, com seu cabelo negro e a barba branca, a fazer longa perorasção sobre os móveis, sobre a mesa, sobre a sua família e sobre os seus projetos. Modorrento. Soporífero.
Depois, os programetes de deputado estadual. Derrubam a audiência. Só então aparecem os candidatos ao Senado.
O melhor dos candidatos ao Senado, longe dos demais, foi o programa de Ricardo Barros. Também ágil, bem cortado, edição de TV bem feita. A participação de Beto Richa pedindo votos para Ricardo foi espontânea, gravada em externa durante uma concentração.
Já o programa de Requião teve a nota do nepotismo que é a sua principal marca. Requião fez a tradicional apresentação da família, agora transformada em equipe de marketing e de produção para TV.
Gleisi Hoffmann apresentou seu jingle cantado por um coral onde estavam representadas todas as etnias e todos os grupos sociais do Estado. Depois, uma exposição da própria e a presença do presidente Lula a pedir votos.
O programa de Gustavo Fruet ficou muito aquém do esperado. Muito discurso institucional, a tecla do ficha limpa. O destaque foi para a imagem do pai, Maurício Fruet, que mesmo em preto e branco e em película com defeitos, mostra que Gustavo ainda não conseguiu superar o pai.
Entre mortos e feridos salvaram-se todos, menos o telespectador, apressado para ver a programação normal. Por enquanto, a audiência é mínima. Fabio Campana
Dos dois programas, o de Beto teve a linguagem de televisão. Rápido, ágil, bem editado. O de Osmar, pelo extenso monólogo, lembrou filme de Bergman ou de Antonioni. A Câmara imóvel e o ator, com seu cabelo negro e a barba branca, a fazer longa perorasção sobre os móveis, sobre a mesa, sobre a sua família e sobre os seus projetos. Modorrento. Soporífero.
Depois, os programetes de deputado estadual. Derrubam a audiência. Só então aparecem os candidatos ao Senado.
O melhor dos candidatos ao Senado, longe dos demais, foi o programa de Ricardo Barros. Também ágil, bem cortado, edição de TV bem feita. A participação de Beto Richa pedindo votos para Ricardo foi espontânea, gravada em externa durante uma concentração.
Já o programa de Requião teve a nota do nepotismo que é a sua principal marca. Requião fez a tradicional apresentação da família, agora transformada em equipe de marketing e de produção para TV.
Gleisi Hoffmann apresentou seu jingle cantado por um coral onde estavam representadas todas as etnias e todos os grupos sociais do Estado. Depois, uma exposição da própria e a presença do presidente Lula a pedir votos.
O programa de Gustavo Fruet ficou muito aquém do esperado. Muito discurso institucional, a tecla do ficha limpa. O destaque foi para a imagem do pai, Maurício Fruet, que mesmo em preto e branco e em película com defeitos, mostra que Gustavo ainda não conseguiu superar o pai.
Entre mortos e feridos salvaram-se todos, menos o telespectador, apressado para ver a programação normal. Por enquanto, a audiência é mínima. Fabio Campana
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