SAÚDE
Isenção para Santas Casas é aprovada na Câmara Federal
O Plenário da Câmara Federal aprovou, NA quarta-feira (25/09), a Medida Provisória (MP) 619/13, que entre outras medidas, estabelece o perdão de dívidas de Santas Casas de Misericórdia junto
ao Fisco. O tema foi incluído no texto pelo relator, deputado João
Carlos Bacelar (PR-BA). A matéria será votada ainda pelo Senado.
Esta
é a última MP que a Câmara aceitará para votação com temas estranhos ao
assunto original editado pelo Executivo, conforme decisão do presidente
Henrique Eduardo Alves. A MP 619/13 já veio do governo com temas
diferentes, entre os quais a ampliação dos armazéns públicos pela
Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e a construção de cisternas
em cidades que sofrem com a estiagem.
Em
relação às Santas Casas, os deputados aprovaram a matéria que concede
moratória e isenção dos débitos tributários e previdenciários às Santas
Casas, hospitais e entidades filantrópicas do Sistema Único de Saúde
(SUS).
O
texto reduz os índices de endividamento da entidade exigido para entrar
no Prosus de 20% para 10% do montante das dívidas tributárias e
previdenciárias em relação à receita bruta do ano de 2012; e de 50% para
30% o montante do somatório das dívidas tributárias e previdenciárias
com as bancarias, também em relação à receita bruta de 2012.
Para
o vice-presidente da Câmara, deputado André Vargas (PT-PR), o problema
das finanças das Santas Casas é histórico e grave e a isenção vai
amenizar as dívidas. “As Santas Casas não cosneguem pagar suas dívidas
em todo o país e precisam de ajuda. Não se trata de calote, mas o fato é
que essas instituições prestam um serviço fundamental para as
populações carentes”, afirmou Vargas em entrevista à Banda B nesta quinta-feira (26).
Segundo
deputado, a isenção também vai permitir a entrada de novos recursos.
“Hoje, muitas Santas Casas não conseguem receber recursos dos governos
porque não têm certidões negativas de débitos com o Fisco. Isso piora a
situação. Agora, com a isenção, será possível equalizar melhor as
dívidas e ajudar tantas pessoas que precisam de atendimento médico”,
completou o deputado.
No
projeto, foi incluída ainda a possibilidade das entidades que não se
enquadrarem no Prosus fazerem o parcelamento dos débitos tributários e
previdenciários em até 180 meses, com redução de juros e multas. O
projeto segue agora para votação no Senado.Com informação Rádio Milenium
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