Curso oferece técnicas lucrativas para a produção de horta orgânica

O curso “Trabalhador na agricultura orgânica” trouxe na última sexta-feira (16), para os produtores do Distrito de Congonhas e da região de Cornélio Procópio técnicas para a produção de olerícolas agroecológicas na propriedade rural de forma sustentável e lucrativa. Oferecido pelo Sindicato dos Produtores Rurais de Cornélio Procópio, em parceria com o SENAR/PR, o curso, ministrado pela engenheira agrônoma Juliana Pitwack, abordou temas como a escolha da área; o preparo e conservação do solo; fertilidade do solo; planejamento da produção; comercialização do produto e as tendências do mercado.

Conforme explicou Juliana, o foco do curso é a prática na olericultura orgânica, ou seja, no cultivo de horta, desde uma horta caseira, até uma horta profissional. “Trabalhamos as técnicas da agricultura orgânica com foco no planejamento, organização, controle de pragas específicas para culturas como alface, tomate, couve e brócolis e também a adubação correta, a quantidade a ser usada, as épocas de adubação, o uso do bio-fertilizante para cada tipo de cultura e as caldas em relação ao controle das pragas que, em geral, costumam aparecer na horta”, ressaltou.

Neide Prado de Souza, umas das participantes do curso, sempre busca se aperfeiçoar com os cursos oferecidos pelo SENAR e garante que os resultados estão ajudando muito na subsistência familiar. “Pra gente que mora numa região agrícola, o cultivo de horta é muito favorável. Além de estarmos comendo bem e com qualidade, podemos ter lucro com ela, comercializando um produto saudável, orgânico e saboroso. Sempre procuro fazer os cursos do SENAR, divulgo para minhas amigas e vizinhas e repasso tudo que aprendi aqui para minha família e o resultado eu vejo no final do mês na nossa renda mensal”, afirmou.

Segundo a agrônoma, o curso abrange desde a parte técnica e prática, até a parte de comercialização, processamento da verdura e dos legumes, embalagem, rotulagem, pontos de venda, como feiras, mercados, entrega a domicílio, colha e pague, ou seja, desde o trabalho no campo até o comercial. “O objetivo é agregar valor ao produto e tecnificar, trazer as técnicas práticas para realizar da melhor forma o cultivo, inclusive com o uso do calendário agrícola, épocas de plantio, qual o produto que devo plantar, qual produto é mais consumido no mercado, ou seja, adequar a técnica com o mercado a fim de buscar lucratividade ao pequeno produtor”, concluiu. Assessoria de Comunicação/ Laiz Auriglietti

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